
As causas das mudanças climáticas
Verde que te quero verde
Por- Gil Reis Consultor em Agronegócio.
Caso fizéssemos a junção das palavras verd + ade teríamos verdade, infelizmente não é o que encontramos no tal movimento verde baseado em teorias estapafúrdias. Afinal qual é a verdade? O braço ambiental da ONU propaga uma verdade bem financiada, todavia, articulistas independentes do mundo inteiro, inclusive eu, contestamos tal verdade baseados na ‘vida pregressa’ do nosso planetinha. Naturalmente os cidadãos honestos e decentes do mundo estão sendo contaminados pelo ideário verde e dispostos a participar de um retrocesso civilizatório por desconhecer a história do nosso planeta, o que é totalmente compreensível, afinal no mundo moderno quem está disposto a enveredar em tais estudos além de nós?
Todos preferem acreditar no que é massificado pela grande mídia ocidental bastante ciosa e competente na divulgação de inverdades produzidas pela, no passado, séria e descomprometida ONU. Tenho sido repetitivo neste assunto seguindo o exemplo dos ativistas ambientais extremistas e ignorantes – ‘agua mole em pedra dura, tanto bate até que fura’. Não se iludam é uma luta perdida sem apoio, nós os independentes não temos financiamentos biliardários, prestes a se tornar trilhardários. Como diz o Paulo Figueira, brilhante Advogado com atuação em Direito Ambiental, Agrário e Administrativo, abrindo mão de todo o seu conhecimento Jurídico e apelando para o céu diante da ignorância de alguns – “Só Jeovah na causa!”
No passado o amigo André Nassar, líder da ABIOVE, chamou minha atenção – “Gil, precisas justificar as tuas afirmações!” a partir de então comecei a transcrever textos de famosos articulistas internacionais independentes que corroboram as minhas afirmativas. Leiamos o que diz Viv Forbes no artigo “O que os verdes não entendem sobre vulcões, oceanos e clima”, publicado em 26/07/2022 pelo site American Thinker, que transcrevo partes do texto:
“Apesar da propaganda verde, as recentes inundações australianas não foram causadas por carvão, gado ou carros. O tempo é impulsionado pelos ventos; a energia solar alimenta os ventos e extrai umidade dos oceanos para eles. Esses eternos processos naturais de produção de chuva foram auxiliados recentemente por dois fatores extras. Em primeiro lugar, um grande evento climático La Niña no Oceano Pacífico deixou a água mais quente mais perto da Austrália. Em segundo lugar, há um aumento do vulcanismo subaquático nesta região, como evidenciado pelas erupções vulcânicas perto de Vanuatu.
A história do clima da Terra está escrita nas rochas. Qualquer um que queira ler esse registro verá que as Eras Glaciais recorrentes, e não o aquecimento global, representam a maior ameaça à vida na Terra. Mesmo na quente Era Holoceno de hoje, a Pequena Idade do Gelo foi uma época de guerra, fome e angústia, enquanto o Período Quente Medieval anunciou uma época de paz e abundância. O clima da Terra é impulsionado por ventos alimentados por correntes de convecção, que obtêm a maior parte de sua energia do sol.
A Austrália Oriental está atualmente sob a influência de um grande evento La Niña no Oceano Pacífico. Esses ciclos climáticos periódicos ENSO (El Niño-Oscilação Sul) são os eventos climáticos de curto prazo mais significativos da Terra e foram identificados no clima da Terra já em 1525, bem antes do Modelo T Ford e do motor a vapor Watt. O grande El Niño de 1877-78 anunciou a Grande Fome da China, trouxe secas ao Brasil e causou falhas nas inundações do Nilo e nas monções indianas. Até o Titanic foi uma vítima do El Niño quando encontrou um iceberg soprado ao sul pelos ventos do El Niño.
O famoso meteorologista da Austrália, Inigo Jones, estava bem ciente dos ciclos naturais do clima já em 1923 – muito antes de o carvão, o gado e os carros serem responsabilizados pelo ‘aquecimento global’. As oscilações do ENSO não são causadas por condições atmosféricas ou atividades humanas; eles reagem à batida de um tambor geológico. O tempo e a força do ENSO são amplamente determinados pela atividade vulcânica e pelo movimento das placas tectônicas, particularmente ao longo do Anel de Fogo do Pacífico e das dorsais meso-oceânicas que dividem os oceanos Pacífico e Atlântico.
Mas em grande parte escondido da vista está outro grande gerador de clima – vulcões submarinos. No momento, a atividade vulcânica (principalmente suboceânica) está derretendo partes das camadas de gelo polar, além de liberar poeira vulcânica e outros gases naturais nos oceanos e na atmosfera. A água do mar aquecida se expande, elevando o nível do mar e aumentando a evaporação, o que produz nuvens e chuva. No momento, a erupção vulcânica de Tonga está evaporando a água do mar, o que provavelmente está aumentando as chuvas recordes de La Niña no leste da Austrália.
Os pontos quentes vulcânicos também podem derreter o metano ligado ao gelo do fundo do mar, liberando grandes quantidades não medidas de gás metano na atmosfera. O carvão, os carros e o gado do homem são insignificantes em comparação com o que a natureza pode fazer.
Crianças histéricas e agitadores políticos continuam balindo sobre o ‘aquecimento global causado pelo homem’. Mas a história do clima mostra que o verdadeiro perigo para a vida na Terra é o ‘resfriamento global’: um retorno das grandes camadas de gelo continentais criando uma zona fria ao norte de uma linha de Londres a Chicago. Russos e alasquianos sabem sobre corpos de mamutes congelados no gelo e entendem essa ameaça, mas o mundo ocidental continua a adorar Santa Greta.
Um inverno sombrio do norte se aproxima. À medida que os apagões acenam e as luzes começam a piscar, o carvão de repente está bom novamente. Mas europeus e australianos ainda planejam um ritual de sacrifício ‘Net Zero’ de seus agricultores no altar alarmista. Nada desse sacrifício impedirá a La Niña, deterá os vulcões ou alimentará as pessoas. Alguém deveria perguntar ao novo Governo Verde da Austrália: “Se as emissões de CO2 são o problema, por que proibimos a energia nuclear livre de emissões?”
Creio que a Viv Forbes nos transmite um bom material para reflexão. Naturalmente àqueles que se dispõem a ler, raciocinar e refletir. A estes recomendo, mesmo nas horas vagas, a ler um pouco mais da história do nosso planetinha e talvez consigam entender as mudanças climáticas. Raciocinar um pouco ‘fora da caixinha’ nunca fez mal a ninguém.
Quanto aos demais que querem acreditar no ideário pregado pelos ambientalistas extremistas faço um pedido. Por favor imaginem um mundo sem a eletricidade tradicional contando apenas com a energia intermitente das torres eólicas e placas solares. Imaginem, ainda, o fim da utilização dos combustíveis fosseis abolindo do ar os aviões e do mar os navios. A produção rural sem defensivos e fertilizantes, contando apenas com a chamada agricultura orgânica. Pois é, depois desse exercício de imaginação todos poderão entender o que é o ‘retrocesso civilizatório’ onde a preocupação pelo aumento populacional de 2050 não existirá, uma vez que o que haverá será uma enorme redução populacional alcançada através da fome mundial. Parece exagero? Procurem raciocinar e imaginar o futuro da humanidade a partir do ideário ambientalista extremista. O planeta será salvo? Não sei, entretanto, a humanidade estará, aí sim, à beira da extinção através do suicídio coletivo. Quem viver até lá verá.