Terrorismo climático cria falsas soluções.

A guerra de narrativas climáticas geram pânico na humanidade.
Por Gil Reis*
O pânico, do grego ‘panikon’ que tem como significado susto ou pavor repetitivo. Na mitologia grega o Deus Pã, que possuía chifres e pés de bode, provocava com seu aparecimento, horror nos pastores e camponeses. Desta forma a palavra tem em nossa língua o significado de medo ou pavor violento e repetitivo, gerado em todo o mundo é fruto do terrorismo climático e não de informações cientificas corretas e honestas. Nenhuma das teses nascidas dos cérebros dos cientistas climáticos, remunerados pela ONU ou por países ricos, nunca tiveram a aprovação da maioria da comunidade cientifica mundial.
O NEW YORK POST publicou em 22/8/2023 o artigo “Alarmismo climático sobre ondas de calor e incêndios levam a falsas soluções”, assinado por Bjorn Lomborg, presidente do Copenhagen Consensus e pesquisador visitante da Hoover Institution da Universidade de Stanford, que nos dá conta do grande engodo que é o alarmismo climático, que transcrevo trechos.
“As escolas de ensino fundamental e médio precisam parar de fazer lavagem cerebral em nossos filhos sobre as mudanças climáticas. Tão certo quanto as temperaturas sobem durante o verão, o alarmismo climático apresenta mais histórias de cúpulas de calor potencialmente fatais, incêndios apocalípticos e inundações bíblicas, todas atribuídas diretamente ao aquecimento. Mas a cobertura midiática ao nível da saturação das altas temperaturas no verão – sendo a mais recente a grande cúpula de calor prevista para esta semana – não consegue contar a história maior: as mortes causadas pela temperatura são esmagadoramente causadas pelo frio.
Na América e no Canadá, um estudo recente da Lancet descobriu que 20.000 pessoas morrem todos os anos devido ao calor, mas 170.000 morrem de frio. Globalmente, o estudo constata 4,5 milhões de mortes por frio, o que é nove vezes mais do que as mortes globais por calor. O estudo também mostra que o aumento de 0,5 graus Celsius nas temperaturas nas primeiras duas décadas deste século causou mais 116 mil mortes por calor anualmente. Mas agora as temperaturas mais altas também evitam 283 mil mortes por frio todos os anos.
Um estudo recente da Lancet descobriu que 20.000 pessoas morrem todos os anos devido ao calor, mas 170.000 morrem de frio. Em todo o mundo, os governos prometeram atingir emissões de carbono “net zero” a um custo anual superior a 5,6 biliões de dólares. É claro que as populações assustadas estarão mais propensas a clamar pela segurança percebida por tais políticas. Os alarmistas climáticos afirmam falsamente que o mundo está literalmente em chamas. Mas estes planos abordam muito mal as mortes causadas pelo calor e pelo frio.
Mesmo que todas as ambiciosas promessas mundiais de redução das emissões de carbono fossem magicamente promulgadas, apenas retardariam o aquecimento futuro. Após as ondas de calor de 2003, as reformas racionais de França, que incluíram a obrigatoriedade de ar condicionado nos lares de idosos, reduziram em 10 vezes as mortes provocadas pelo calor, apesar das temperaturas mais elevadas. Evitar mortes por frio e calor requer acesso à energia a preços acessíveis.
Nos Estados Unidos, o gás barato proveniente do fracking permitiu que milhões de pessoas se mantivessem mais quentes com orçamentos baixos, salvando 12.500 vidas todos os anos. A política climática, que inevitavelmente torna a maior parte da energia mais cara, consegue o oposto. Os governos prometeram atingir emissões de carbono ‘líquidas zero’ a um custo superior a 5,6 biliões de dólares anuais. Juntamente com os picos de temperatura, imagens alarmantes de incêndios florestais ocupam as primeiras páginas deste verão. Você facilmente teria a sensação de que o planeta está em chamas.
A realidade é que desde que os satélites da NASA começaram a registar com precisão os incêndios em toda a superfície do planeta, há duas décadas, tem havido uma forte tendência decrescente. Cumulativamente até 12 de agosto, o Sistema Global de Informação sobre Incêndios Florestais mostra que o mundo inteiro queimou menos do que a média da última década. Embora a comunicação social se concentre repetidamente na Grécia, que queimou muito mais, não informa que a maior parte da Europa queimou muito menos. Na verdade, até 12 de Agosto, toda a Europa queimou cumulativamente menos do que em qualquer outro período dos últimos 10 anos.
O incêndio no Havaí é profundamente trágico. Mas é preguiçoso e inútil que os especialistas utilizem a tragédia para culpar incorretamente as alterações climáticas. Eles afirmam que estava seco, mas durante a maior parte dos últimos 23 anos, o condado de Maui estava mais seco do que na semana em que queimou. A culpa da seca é o clima, mas o estudo científico mais recente não mostra nenhum sinal climático. Apontar erradamente para as alterações climáticas é perigoso porque a redução das emissões é uma das formas menos eficazes de ajudar a prevenir futuros incêndios. Soluções muito mais rápidas, mais eficazes e mais baratas incluem incêndios controlados para queimar combustíveis vegetais que de outra forma poderiam resultar em incêndios florestais, melhorando o zoneamento e melhorando a gestão florestal.
As inundações são igualmente atribuídas rotineiramente ao aquecimento global. O último relatório do painel climático da ONU, no entanto, tem ‘baixa confiança nas declarações gerais que atribuem as mudanças nos eventos de inundação às alterações climáticas antropogênicas’. Na verdade, o painel da ONU conclui que tais inundações não serão estatisticamente detectáveis até ao final do século, mesmo num cenário extremo. Nos Estados Unidos, os danos causados pelas inundações custaram 0,5% do produto interno bruto no início do século XX. Agora custa um décimo disso porque uma maior resiliência e desenvolvimento superam largamente qualquer sinal climático residual.
Devemos negociar cuidadosamente um caminho intermédio onde procuremos abordagens eficazes que façam o máximo para reduzir os danos a um custo razoável. Para melhorar o clima, temos de resistir à narrativa climática enganosa e alarmista. O pânico é um péssimo conselheiro”.
Temos que ficar muito atentos e raciocinar para que possamos enfrentar o falso alarmismo que os seres humanos, nós, destruirão o planeta. É preciso ficarmos conscientes que toda a campanha sobre o aquecimento global e as alterações climáticas não são provocadas por nós e sim que o alarmismo é o ‘filhote satânico’ da corrupção da ciência. Meu caro leitor procure observar se as teses climáticas paridas pela ONU tem a concordância e aprovação de toda a comunidade cientifica mundial?
“Nós podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a tragédia real da vida é quando os homens têm medo da luz” – Platão
*Consultor em Agronegócio