Efeitos colaterais da evolução

Um novo salto evolutivo deslocará o centro do poder.
Por – Gil Reis Consultor em Agronegócio.
Creio que o exercício de revisitar a história da humanidade é saudável e esclarecedor. É o que tenho feito e divulgado através de artigos. Fiquem certos que trata-se de uma atividade bastante trabalhosa, porém vale a pena. Naturalmente não sou o único a exercer essa prática para demonstrar que não existe nenhuma novidade em tudo que está sendo proposto atualmente. Apesar de parecer que tudo é novidade na realidade não existe nenhuma novidade na pregação do ‘fim do mundo’, apenas são outros argumentos.
Além de revisitar a história universal revisito meus próprios textos e republico trechos de alguns não somente com a finalidade de contestar o que é pregado pelo já sobejamente conhecido ‘braço ambiental da ONU’ e seus colaboracionistas, também para contestar os argumentos sobre o ‘fim do mundo’, como se essa pregação terrorista fosse uma novidade. Segue um trecho de um artigo que publiquei em 26/12/2021 no LeNews sob o título “Roda do tempo”:
“A Roda do Tempo gira, e Eras vêm e vão, deixando memórias que se transformam em lendas. As lendas desvanecem em mitos, e até o mito já está há muito esquecido quando a Era que o viu nascer retorna. ‘Os tempos que vivemos hoje e o terrorismo ambientalista difundido pela grande mídia no futuro serão apenas memórias esparsas que logo se transformarão em lendas e, em seguida, em mitos antes de se perderem definitivamente nas areias do tempo’. Como já citei em outros artigos a vidência catastrófica da dita ‘ciência oficial’, cujos cientistas foram cooptados pela doutrina ambientalista de um organismo da ONU com o pomposo título de IPCC, vaticinam o ‘fim do mundo’ pela 177° vez nos últimos 2 mil anos. Vejam bem a profecia não diz respeito à destruição do nosso querido planetinha e sim a extinção da vida na sua superfície.
Os profetas do ‘armagedom’ não preveem que o evento ocorrerá apenas em ‘Megido’ conforme dizem os religiosos que estudam os textos Bíblicos do Apocalipse de João. Para os falsos profetas, talvez a definição correta fosse ‘profetas fabricados’, o ‘armagedom’ ocorrerá no globo terrestre inteiro. Os oráculos do IPCC, verdadeiras ‘pitonisas’ da mitologia Greco romana, não se preocuparam em estudar na história por isso mesmo não perceberam que os seres humanos, cuja origem se deu há mais de 40 mil anos, já atravessaram e sobreviveram à todas alterações climáticas possíveis e imagináveis e não será a mera alteração de 1,5°, que duvido muito que venha a ocorrer, principalmente, causada por nós que provocará a nossa extinção.
Gostando ou não o IPCC, os ambientalistas e seus acólitos a roda do tempo continuará a girar tecendo o seu padrão, é uma questão de tempo eles deixarem de existir em razão da duração da vida e a humanidade continuará convivendo com os seus objetivos em busca da evolução para um futuro melhor, naturalmente, sempre alimentada pelos produtos do Agro. Temos que nos conscientizar da necessidade da alimentação oriunda do Agro para sustentar a vida humana, afinal, nós não somos alimentados por fotossíntese, esse privilégio pertence aos vegetais.”
Um fator determinante no giro da roda do tempo é a evolução e a melhoria na maneira de viver dos seres humanos, a despeito de alguns grupos e pessoas que tentam, a ferro e fogo, interferir na nossa evolução por motivos inteiramente financeiros ou comerciais. O último enorme salto evolutivo ocorrido no século passado foi apavorante e fatal para alguns poderosos, a maioria sumiu da face do planeta. Alguns poucos de maior resiliência e com capacidade de adaptação sobreviveram, mesmo assim superados pelos ‘novatos’, é mais fácil e barato construir o novo do que reconstruir o destruído.
Não precisamos ir muito longe para atestar as consequências de um ‘salto evolutivo’, voltemos ao século passado e pesquisemos quantos poderosos sobreviveram e quantos desapareceram em função da rápida e enorme evolução. Mas, alguns sobreviventes, cujo grande poder é a manipulação da mídia ocidental, os adeptos da ideologia criada pelo clube de Roma nos idos dos anos 1960, continuam a lutar contra o eminente salto que a humanidade está prestes a dar. O pavor dos detentores do poder hoje é que um novo salto evolutivo lhes tire o poder das mãos.
A criação do Universo que hoje conhecemos ocorreu com o chamado ‘Big Bang’, como denominam os cientistas, não foi terminativa o universo continua a se expandir, novas estrelas são criadas e outras são extintas diariamente, ou seja a criação não está encerrada ainda e ninguém pode prever seus próximos passos.
Mutatis mutantis, mudando o que deve ser mudado, o ser humano atravessou uma série de mudanças, de acordo com a ciência, e o nosso planetinha conviveu com alguns tipos, sem maiores aprofundamentosou debates religiosos, Homo habilis, Homo erectus e Homem de Neandertal até chegarmos hoje com a nossa definição de Homo sapiens. Já existem várias teorias a respeito do futuro da espécie humana, entre elas o ‘homo digitalis’ da obra ‘Origem’, o sétimo livro de ficção do escritor dos Estados Unidos Dan Brown.
Concretamente o ser humano é fruto da criação do universo, ou seja, a nossa criação não estagnou e continuaremos a mudar através do que convencionamos chamar de evolução que não poderá ser impedida, atrapalhada ou sabotada por quem quer que seja.
Existem, pelo menos por enquanto, dois fatos incontestáveis, – a morte e as mudanças – é preciso sempre ter consciência disso, até parece que alguns não perceberam isto e as pitonisas modernas criadoras da nova mitologia das catástrofes climáticas passarão, a roda do tempo continuará a girar deixando no esquecimento todas elas. O que acontecerá, lamentavelmente, é que deixarão sequelas e prejuízos nos tempos atuais. “Devemos estar dispostos a nos livrar da vida que planejamos para ter a vida que nos espera” – Joseph John Campbell, mitologista, escritor, conferencista e professor universitário norte-americano, famoso por seus estudos de mitologia e religião comparada.